sábado, 21 de julho de 2007

Descompasso

Não danço
até alcanço tua mão
mas perco a direção
o compasso
a noção do tom
o som não ouço
é oco
como um coco
sem nada dentro.

2 comentários:

Celijon Ramos disse...

Meu anjo, finalmente o tão esperado Blog!!!!!
Em tempos de tanta brutalidade,
fico imensamente FELIZ em poder ser uma das pessoas (entre várias), que terão o ENORME prazer de ler escritos cheios de sensibilidade, inteligência,elegância, beleza, enfim....qualidades que andam tão em desuso e que em ti, transbordam.
Parabéns pelo espaço e manda ver, maluca.
Bjs.
Fafá.
:)

Celijon Ramos disse...

Ritoca, nessa poesia gostei muito do ritmo das palavras, das associações de imagem e sentido; às vezes um quebrando o outro para ressaltar a idéia.
Além de que tem aquela idéia do que que eu faço quando algo me atrapalha pra mim e para os outros - ai a riqueza de associação de palavras ( ou em contra-ponto ) para realçar o sentido. Valeu pelo comentário na crônica. Obrigado!
Celijon